Em grau variável, natural ou patológico, podemos considerar que todos nós temos algum grau de dependência emocional. E isso acontece, porque todos nós desejamos ser aceitos nos grupos em que pertencemos.
Geralmente esses, grupos, estão formados por pessoas que sentimos amor, pessoas que nos são "caras", ou seja, que apreciamos sua companhia.
Mas é justamente por isso, que a Dependência Emocional pode seu um risco a sua saúde mental. Por termos muito medo de perder essas pessoas, de perder a admiração dessas pessoas por nós, de nos responsabilizarmos por nós e por nossas escolhas, nos sujeitamos a abrir mão de valores pessoais, nos sujeitamos a abrir mão de limites pessoais saudáveis, nos boicotamos, nos abandonamos, abandonamos desejos íntimos, abandonamos esperanças, abandonamos sucesso, abandonamos a vida que desejávamos ter, por apenas nos sujeitar e viver de acordo com que o outro espera de nós.
Por medo de ser rejeitada e abandonada, por medo de perder sua importância diante daquelas pessoas, você se prende à elas, não num vínculo saudável, mas sim, num vínculo adoecido e adoecedor. Num vínculo, que pouco a pouco, vai comprometendo sua saúde e seu bem viver.
A vida passa depressa demais para você viver de mentira ou mentindo para si mesma.
Pode não ser fácil, sair da Dependência Emocional, mas é extremamente libertador.
Eu já passei por isso, e confesso, que não imaginava a alegria de superar esse enorme desafio. Acredite que você merece viver sem Dependência Emocional e ser livre para viver de acordo com o que te faz sentido, mesmo que não faça sentido para mais ninguém, afinal, cada um sabe o que é melhor e o que faz bem a si próprio.
Se houver amor genuíno, os vínculos permanecerão, independente das suas escolhas, e se o vínculo se for, então não era amor, ou não era mais para seu progresso e evolução. Um mundo cheio de novas oportunidades te espera.
Não tenha medo de arriscar e de ser feliz.
Com carinho,
Flávia Scorachio